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jueves, 9 de enero de 2014

CARRETERA PERDIDA


 
Carretera,

camino,

tal vez paseo, llegaste a ser.

Hoy

¿qué eres?

Camino de labriegos, o siquiera

carretera,

camino olvidado…

 


 

No me digas que nunca fuiste útil.

No me digas que entre esas piedras y esas ramas

en el borde crecidas,

no guardas recuerdos…

 

 


No me digas

camino,

carretera cansada por los años

que no hubo

sobre ti

un par de enamorados, paseando…,

que no hubo, también, una carreta

que diaria,

con sus ruedas gastadas de rodar, día tras día,

pasaba su carga, levemente

sobre ti…

 

 

Camino,

carretera olvidara

-ya

casi ni sendero perdido-, dime:

¿Qué opinas tú de esta civilización

nueva, que

aún más precipitada cada vez

corre,

vuela,

huye,

muere, tal vez

corriendo,

volando,

huyendo,

por otros caminos nuevos?

 


   (en “Horas”)

 

5 comentarios:

  1. A vida é uma estrada que fazemos no presente. As cores que transportamos deram-lhe uma história que conservamos no coração.
    Nem tudo foi perfeito e jamais podemos apagar os nossos erros, mas podemos e devemos viver esta estrada com mais respeito e ousadia de amar a todos e a ninguém de modo a não sermos injustos nem desbotarmos o nosso olhar das belezas reais...

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  2. Amei o seu poema! Nós é que fazemos esta estrada. Depende de nós. Abração! Lylian http://tipoassimdonademim.blogspot.com.br/

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  3. A estrada é de nossa responsabilidade. É nela que iremos transitar, portanto, todo o cuidado é pouco. Muita atenção, amor e respeito com os caminhos da v ida. Parabéns pelo post, adorei! Bjs Marli

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    1. Sim, toda a vida é uma viagem. O triste é que muitas vezes não andam saber para onde dirigir os nossos passos. Espero que acertemos na maioria das vezes.

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